quarta-feira, 27 de junho de 2012

Fazer as malas


Ora, nesta altura do ano, já é costume estar a juntar tudo para ir levando aos poucos. O ano letivo acaba e nós regressamos a casa, seja lá onde ela for. Somos aos milhares. O estado de espírito é de dever cumprido mas também de grande expetativa perante uma nova fase que todos os anos nos remete ao Desemprego - uns com subsídio, outros sem. Alguém diz que são "férias por tempo indeterminado", mas eu considero uma autêntica tortura não saber nem onde nem quando... Por isso, agora é tempo de juntar as tralhas - e quantas tralhas trazemos nós atrás - sejam elas roupa, calçado, roupa de cama, computador, impressora, livros, etc.. Quem está ou já esteve nesta situação, percebe bem do que falo! Neste momento, tenho a casa num caos! Estão metade das coisas prontas para levar na penúltima vez que planeei ir a casa e tenho que ter a noção se tudo o que ficar irá caber no carro na última viagem.

Eli

4 comentários:

Natália Augusto disse...

É tão triste que a realidade seja cada vez mais esta! Ser professor é ser viajante por obrigação.

Boa sorte.

Eli disse...

Natália Augusto

Por isso é que o meu (outro) blogue se chamou em tempos "Eu sou nómada"...

ErnestoLopes disse...

olha esta... entra de férias (pagas!) a 24/6 até 31/8 e ainda se queixa "Ai e coiso e tal, não sei onde fico para o ano"... se concorrer a nível nacional tem emprego garantido, nem que seja no Bairro do Cerco (onde em Janeiro deste ano ainda havia vagas por preencher)... e se fala tão mal do sistema público saia dele e vá dar o litro para uma escola privada - ah, pois mas nessas tem mesmo de trabalhar e só há 22 dias de férias...

Tenha vergonha na cara minha senhora e não chore de barriga cheia!

Eli disse...

ErnestoLopes

Não choro de barriga cheia. Se chorasse, nem me dava ao trabalho de dispender do meu tempo para criar este blogue.

Eu dou o litro onde quer que esteja, caro senhor.

E, quando me refiro a ter um fim de semana livre, não significa que na segunda-feira não estivesse logo de manhã a trabalhar, com sorte, claro, por ter emprego.

Não é por ter trabalho neste momento que eu não sei o que é estar sem ele.

E... que eu saiba, todos temos direito a descanso. Depois de passar semanas sem ter uma única folga, penso que ficar livre durante um fim de semana não deveria ser objeto de reprovação.

No entanto, respeito a sua opinião, que não poderia ficar sem resposta, agradecendo claro a sua participação.